Pessoas com altas habilidades costumam ter essas quatro
manias sem saber que são reflexo de sua inteligência
A
definição de gênio varia
dependendo de para quem você pergunta e quando você pergunta. Se perguntarmos a
Craig Wright, um doutor em historiador da música que estuda as pessoas mais
brilhantes da história há mais de duas décadas, “um gênio é uma pessoa com
poderes mentais extraordinários, cujas obras ou conceitos
originais mudam a sociedade de uma forma significativa durante
alguns anos”, como explicou à BBC.
Wright
é professor na Universidade de Yale, ministra a aula ‘Explorando a Natureza do
Gênio’, e escreveu um livro chamado ‘Os Hábitos Secretos dos Gênios’. Para o
especialista, “o QI e as notas
acadêmicas são superestimados” e em seu livro detalha traços que os
gênios têm em comum, e verifica-se que sua lista não inclui algumas
características erroneamente associadas às conquistas excepcionais da
humanidade, como ter um enorme talento.
Existem
algumas peculiaridades que as pessoas mais inteligentes tendem a ter e que têm
explicação científica. Isso não significa que se você não os tem, você não é
inteligente ou, pelo contrário, que se você os tem todos, você é, mas são
quatro hábitos que costumam apresentar pessoas com altas habilidades.
1
- Eles são obsessivos
Como
Wright explica em seu livro, a genialidade não surge repentinamente. Esse
momento é, na realidade, o culminar de um longo período de gestação cerebral,
ou seja, o culminar de um trabalho que, no caso das pessoas mais inteligentes,
é movido por uma obstinada obsessão.
Wright
garantiu em entrevista à BBC que “a paixão é uma força motriz que se manifesta
como trabalho árduo e que pode
ir do amor por algo à obsessão”. É essa obsessão que os faz chegar onde
chegam.
Além
disso, o especialista garante que “os pais que obrigam os seus filhos a
concentrarem-se em uma atividade para ser o melhor nadador olímpico ou o
próximo vencedor do Prêmio Nobel da Física estão cometendo um erro, o que
explica num dos capítulos do seu livro com a fábula da raposa e do ouriço: a
raposa sabe muito sobre coisas diferentes e o ouriço sabe muito sobre uma
coisa.
“O
que a maioria das pessoas tem é um pensamento lateral. Eles veem coisas
diferentes simultaneamente porque tiveram uma série de experiências e, como resultado,
podem combinar diferentes elementos que
outros não poderiam porque são aparentemente diferentes”.
2
- Eles roem as unhas
A onicofagia,
conforme a Psychology Today, é considerada um hábito oral patológico e um
distúrbio de higiene caracterizado por roer as unhas de forma incontrolável.
Roer unhas é frequentemente associado à ansiedade,
pois o ato de roer unhas alivia o estresse, a tensão ou o tédio.
Este
estudo sugere que as pessoas com essa mania podem ser mais propensas a
serem perfeccionistas.
E o perfeccionismo, segundo a professora de Desenvolvimento Cognitivo da
Faculdade de Psicologia da UNIR Sylvia Sastre-Riba, é uma das condições que
contribuem para a excelência nos casos de pessoas muito inteligentes.
O
perfeccionismo é uma construção psicológica relacionada à excelência e uma
manifestação ideal de alta capacidade intelectual. Roer as unhas pode ser uma
forma de autoestimulação e concentração, proporcionando alívio mental e
ajudando a estimular a criatividade em pessoas inteligentes.
No
entanto, é preciso ter cuidado, pois isso pode ocorrer sem sintomas de outra
condição psiquiátrica, mas também pode estar associado ao transtorno de déficit
de atenção/hiperatividade (TDAH),
transtorno desafiador de oposição, ansiedade de separação, transtornos de
tiques e outros problemas de saúde mental.
3
- Eles preferem trabalhar sozinhos
Segundo
diversas pesquisas, muitas pessoas com altas habilidades também apresentam maior sensibilidade aos
estímulos. Um estudo do Instituto Karolinska, na Suécia, encontrou uma
correlação entre alta sensibilidade sensorial e inteligência superior,
sugerindo que pessoas mais inteligentes processam informações sensoriais mais
profundamente, o que explica porque se sentem sobrecarregadas por ruídos altos,
luzes fortes e multidões, e por que escolhem trabalhar sozinho e em espaços
silenciosos.
4
- Eles falam sozinhos
Albert
Einstein costumava repetir suas frases em voz alta continuamente e acontece que
os gênios fazem isso com frequência. Falar sozinho pode ser um sinal de que
você tem habilidades mais avançadas de pensamento, memória e percepção, de
acordo com um estudo das universidades de Wisconsin e Pensilvânia.
O
estudo descobriu que quando os participantes foram instruídos a lembrar e
encontrar objetos, eles tiveram mais sucesso quando disseram os nomes dos
objetos em voz alta porque, segundo os pesquisadores, “ativamos as propriedades visuais relacionadas
a esses objetos em nosso cérebro, que nos ajuda a encontrá-los com mais
facilidade.” Ou seja, falar
sozinho ajuda a organizar os pensamentos e verbalizar os problemas
nos ajuda a resolvê-los.
¨
Pessoas com mais inteligência emocional costumam dizer
essas três frases para outras pessoas que melhoram a autoestima
Muitas
vezes esquecemos a enorme capacidade de impacto que uma simples frase tem sobre
os outros. Segundo a neurocientista Wendy Suzuki, professora de Psicologia e
Neurociências do Centro de Ciências Neurais da Universidade de Nova York, um “eu te amo” tem um efeito de
ressonância emocional que fortalece
a memória, mesmo nos casos em que o hipocampo não funciona bem,
como acontece no caso de demência.
No
entanto, existem frases mais simples e cheias de
gentileza capazes de transformar o dia das pessoas ao nosso redor.
Jeffrey Bernstein, psicólogo com mais de 30 anos de experiência em
relacionamentos, diz no Psychology Today que “a bondade é uma força poderosa
que pode iluminar o dia de alguém, aumentar sua autoestima e
promover conexões significativas”. Abaixo, confira quais são as frases.
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“Acredito em você”
Na
psicologia existe algo chamado efeito Pigmalião, diretamente relacionado ao
efeito Galatea, e que é a prova de que o que
fazemos e dizemos tem efeito sobre os outros. No caso do efeito
Pigmalião, em termos psicológicos, é a influência potencial que a crença de uma
pessoa exerce sobre o desempenho de outra, causando assim uma profecia
autorrealizável.
É
um princípio de ação baseado nas expectativas de outras pessoas. Quando dizemos
a outra pessoa “Eu acredito em você”, estamos
ajudando o efeito Pigmalião a se tornar realidade.
Nas
palavras de Bernstein, com esta frase você oferece à outra pessoa “um profundo sentimento de validação e
encorajamento”. Esta frase simples pode ser um farol de esperança e o
catalisador necessário para alguém perseverar, se esforçar mais ou dar um salto
de fé. Isso garante que a pessoa não está sozinha em seu caminho e que alguém
vê seu potencial”, explica.
Podemos
utilizar esse efeito com o nosso parceiro, com a nossa família, com os nossos
amigos, mas também num ambiente de trabalho para promover a evolução ou dar
aquele impulso de confiança que alguém esteja precisando para superar
algo.
Leia
também: Dia
do amigo: suas amizades de infância são capazes de deixar marcas para o resto
da vida e essa psicóloga diz quais
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“Você pode fazer a diferença”
Dizer
a alguém que ele pode fazer a diferença, como explica o especialista, “reafirma seu valor e impacto no mundo ao
seu redor” e faz com que ele se sinta visto e valorizado em seus
esforços. E não importa se esses esforços são grandes ou pequenos.
Cada
um deles, por menor que seja, tem a capacidade de impactar positivamente os
outros. Por exemplo, a reciclagem tem um impacto. Cuidar de nossa mãe tem um
impacto. Trabalhar para reduzir a desigualdade de gênero tem um impacto.
Nesse
caso, a frase tem a capacidade de elevar a moral de quem a ouve e reforçar o
comprometimento com seus esforços. Como explica Bernstein: “Esta declaração é
importante para aqueles que desempenham funções de cuidadores, educadores,
voluntários e qualquer pessoa que dedique o seu tempo a ajudar os outros”.
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“Eu gosto de você”
Nem
sempre precisamos dizer “eu te amo”. Com o “Eu gosto de você” conseguimos
oferecer um reconhecimento sincero à outra pessoa e suas contribuições para a
sua vida. Este gesto insere-se na cultura da gratidão, que não só tem a
capacidade de nos fazer felizes, mas também consegue melhorar a sensação de
bem-estar, reduzir o estresse e
aumentar os níveis de dopamina,
entre muitos outros benefícios.
Bernstein
assegura que a frase “vai além da mera gratidão por ações específicas; expressa
um profundo sentimento de reconhecimento por quem essa pessoa é”. Essa
valorização é capaz de fomentar o sentimento
de pertencimento e fortalecer laços, seja de um amigo, de um
familiar ou mesmo de um colega de trabalho.
Como
bem explica o especialista, a
comunicação gentil tem um grande poder e essas frases incentivam,
afirmam valor e expressam profundo agradecimento, o que contribui para um mundo
mais solidário e compassivo.
Fonte: Minha Vida
Bem Estar
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