sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Pessoas com altas habilidades costumam ter essas quatro manias sem saber que são reflexo de sua inteligência

A definição de gênio varia dependendo de para quem você pergunta e quando você pergunta. Se perguntarmos a Craig Wright, um doutor em historiador da música que estuda as pessoas mais brilhantes da história há mais de duas décadas, “um gênio é uma pessoa com poderes mentais extraordinários, cujas obras ou conceitos originais mudam a sociedade de uma forma significativa durante alguns anos”, como explicou à BBC.

Wright é professor na Universidade de Yale, ministra a aula ‘Explorando a Natureza do Gênio’, e escreveu um livro chamado ‘Os Hábitos Secretos dos Gênios’. Para o especialista, “o QI e as notas acadêmicas são superestimados” e em seu livro detalha traços que os gênios têm em comum, e verifica-se que sua lista não inclui algumas características erroneamente associadas às conquistas excepcionais da humanidade, como ter um enorme talento. 

Existem algumas peculiaridades que as pessoas mais inteligentes tendem a ter e que têm explicação científica. Isso não significa que se você não os tem, você não é inteligente ou, pelo contrário, que se você os tem todos, você é, mas são quatro hábitos que costumam apresentar pessoas com altas habilidades.

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1 - Eles são obsessivos

Como Wright explica em seu livro, a genialidade não surge repentinamente. Esse momento é, na realidade, o culminar de um longo período de gestação cerebral, ou seja, o culminar de um trabalho que, no caso das pessoas mais inteligentes, é movido por uma obstinada obsessão. 

Wright garantiu em entrevista à BBC que “a paixão é uma força motriz que se manifesta como trabalho árduo e que pode ir do amor por algo à obsessão”. É essa obsessão que os faz chegar onde chegam.

Além disso, o especialista garante que “os pais que obrigam os seus filhos a concentrarem-se em uma atividade para ser o melhor nadador olímpico ou o próximo vencedor do Prêmio Nobel da Física estão cometendo um erro, o que explica num dos capítulos do seu livro com a fábula da raposa e do ouriço: a raposa sabe muito sobre coisas diferentes e o ouriço sabe muito sobre uma coisa. 

“O que a maioria das pessoas tem é um pensamento lateral. Eles veem coisas diferentes simultaneamente porque tiveram uma série de experiências e, como resultado, podem combinar diferentes elementos que outros não poderiam porque são aparentemente diferentes”. 

2 - Eles roem as unhas 

onicofagia, conforme a Psychology Today, é considerada um hábito oral patológico e um distúrbio de higiene caracterizado por roer as unhas de forma incontrolável. Roer unhas é frequentemente associado à ansiedade, pois o ato de roer unhas alivia o estresse, a tensão ou o tédio.

Este estudo sugere que as pessoas com essa mania podem ser mais propensas a serem perfeccionistas. E o perfeccionismo, segundo a professora de Desenvolvimento Cognitivo da Faculdade de Psicologia da UNIR Sylvia Sastre-Riba, é uma das condições que contribuem para a excelência nos casos de pessoas muito inteligentes. 

O perfeccionismo é uma construção psicológica relacionada à excelência e uma manifestação ideal de alta capacidade intelectual. Roer as unhas pode ser uma forma de autoestimulação e concentração, proporcionando alívio mental e ajudando a estimular a criatividade em pessoas inteligentes. 

No entanto, é preciso ter cuidado, pois isso pode ocorrer sem sintomas de outra condição psiquiátrica, mas também pode estar associado ao transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), transtorno desafiador de oposição, ansiedade de separação, transtornos de tiques e outros problemas de saúde mental.

3 - Eles preferem trabalhar sozinhos 

Segundo diversas pesquisas, muitas pessoas com altas habilidades também apresentam maior sensibilidade aos estímulos. Um estudo do Instituto Karolinska, na Suécia, encontrou uma correlação entre alta sensibilidade sensorial e inteligência superior, sugerindo que pessoas mais inteligentes processam informações sensoriais mais profundamente, o que explica porque se sentem sobrecarregadas por ruídos altos, luzes fortes e multidões, e por que escolhem trabalhar sozinho e em espaços silenciosos.

4 - Eles falam sozinhos 

Albert Einstein costumava repetir suas frases em voz alta continuamente e acontece que os gênios fazem isso com frequência. Falar sozinho pode ser um sinal de que você tem habilidades mais avançadas de pensamento, memória e percepção, de acordo com um estudo das universidades de Wisconsin e Pensilvânia. 

O estudo descobriu que quando os participantes foram instruídos a lembrar e encontrar objetos, eles tiveram mais sucesso quando disseram os nomes dos objetos em voz alta porque, segundo os pesquisadores, “ativamos as propriedades visuais relacionadas a esses objetos em nosso cérebro, que nos ajuda a encontrá-los com mais facilidade.” Ou seja, falar sozinho ajuda a organizar os pensamentos e verbalizar os problemas nos ajuda a resolvê-los.

 

¨      Pessoas com mais inteligência emocional costumam dizer essas três frases para outras pessoas que melhoram a autoestima

Muitas vezes esquecemos a enorme capacidade de impacto que uma simples frase tem sobre os outros. Segundo a neurocientista Wendy Suzuki, professora de Psicologia e Neurociências do Centro de Ciências Neurais da Universidade de Nova York, um “eu te amo” tem um efeito de ressonância emocional que fortalece a memória, mesmo nos casos em que o hipocampo não funciona bem, como acontece no caso de demência.

No entanto, existem frases mais simples e cheias de gentileza capazes de transformar o dia das pessoas ao nosso redor. Jeffrey Bernstein, psicólogo com mais de 30 anos de experiência em relacionamentos, diz no Psychology Today que “a bondade é uma força poderosa que pode iluminar o dia de alguém, aumentar sua autoestima e promover conexões significativas”. Abaixo, confira quais são as frases.

<><> “Acredito em você”

Na psicologia existe algo chamado efeito Pigmalião, diretamente relacionado ao efeito Galatea, e que é a prova de que o que fazemos e dizemos tem efeito sobre os outros. No caso do efeito Pigmalião, em termos psicológicos, é a influência potencial que a crença de uma pessoa exerce sobre o desempenho de outra, causando assim uma profecia autorrealizável. 

É um princípio de ação baseado nas expectativas de outras pessoas. Quando dizemos a outra pessoa “Eu acredito em você”, estamos ajudando o efeito Pigmalião a se tornar realidade.

Nas palavras de Bernstein, com esta frase você oferece à outra pessoa “um profundo sentimento de validação e encorajamento”. Esta frase simples pode ser um farol de esperança e o catalisador necessário para alguém perseverar, se esforçar mais ou dar um salto de fé. Isso garante que a pessoa não está sozinha em seu caminho e que alguém vê seu potencial”, explica. 

Podemos utilizar esse efeito com o nosso parceiro, com a nossa família, com os nossos amigos, mas também num ambiente de trabalho para promover a evolução ou dar aquele impulso de confiança que alguém esteja precisando para superar algo. 

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<><>  “Você pode fazer a diferença”

Dizer a alguém que ele pode fazer a diferença, como explica o especialista, “reafirma seu valor e impacto no mundo ao seu redor” e faz com que ele se sinta visto e valorizado em seus esforços. E não importa se esses esforços são grandes ou pequenos. 

Cada um deles, por menor que seja, tem a capacidade de impactar positivamente os outros. Por exemplo, a reciclagem tem um impacto. Cuidar de nossa mãe tem um impacto. Trabalhar para reduzir a desigualdade de gênero tem um impacto. 

Nesse caso, a frase tem a capacidade de elevar a moral de quem a ouve e reforçar o comprometimento com seus esforços. Como explica Bernstein: “Esta declaração é importante para aqueles que desempenham funções de cuidadores, educadores, voluntários e qualquer pessoa que dedique o seu tempo a ajudar os outros”.

<><> “Eu gosto de você”

Nem sempre precisamos dizer “eu te amo”. Com o “Eu gosto de você” conseguimos oferecer um reconhecimento sincero à outra pessoa e suas contribuições para a sua vida. Este gesto insere-se na cultura da gratidão, que não só tem a capacidade de nos fazer felizes, mas também consegue melhorar a sensação de bem-estar, reduzir o estresse e aumentar os níveis de dopamina, entre muitos outros benefícios. 

Bernstein assegura que a frase “vai além da mera gratidão por ações específicas; expressa um profundo sentimento de reconhecimento por quem essa pessoa é”. Essa valorização é capaz de fomentar o sentimento de pertencimento e fortalecer laços, seja de um amigo, de um familiar ou mesmo de um colega de trabalho.

Como bem explica o especialista, a comunicação gentil tem um grande poder e essas frases incentivam, afirmam valor e expressam profundo agradecimento, o que contribui para um mundo mais solidário e compassivo.

 

 Fonte: Minha Vida Bem Estar

 

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