Para ajudar os filhos a serem adultos
emocionalmente fortes no futuro, os pais devem aderir a estas 5 práticas
Um
adulto emocionalmente inteligente consegue lidar com as próprias emoções e
gerenciar melhor as adversidades que ocorrem durante a vida. Embora esta seja
uma pauta muito debatida durante a vida adulta, é muito importante que a inteligência emocional seja
desenvolvida ainda na infância, com todo o suporte dos pais da criança.
Assim
sendo, para que você consiga ajudar seu filho a ser um adulto emocionalmente
forte no futuro, o MinhaVida,
juntamente com a Letícia Isabela, psicóloga do Grupo Mantevida, separou 5
práticas eficientes.
<><>
Como ajudar os filhos para que eles se tornem adultos emocionalmente fortes?
De
acordo com Letícia, primeiramente, os
pais devem validar os sentimentos dos filhos, ainda que as causas de
seus comportamentos não sejam tão claras.
“Validar
sentimentos não é fácil, principalmente para uma geração que não viveu isso em
suas relações parentais. Uma
criança mal comportada está expressando uma necessidade de aceitação.
Para que seja possível essa compreensão, é necessário promover o
autoconhecimento dos pais e disponibilizar informações sobre o desenvolvimento
infantil na Neurociência”.
A
psicóloga explica que, ao punir uma criança, ela para de refletir sobre aquele
mal comportamento e foca na raiva pelos seus responsáveis. “Ao reconhecer seu
filho como alguém importante e digno de respeito, as outras relações que ele
vai construir também serão pautadas dentro desse limite”, explica.
Para
que as crianças se sintam importantes, os seus responsáveis devem seguir estas
5 práticas:
1. Fazer perguntas
sobre elas
2. Ver seus erros como
oportunidades de aprendizado e ajudá-las a reconhecer isso também
3. Demonstrar
que acredita em suas habilidades
4. As respeitar o
suficiente para envolvê-las nos processos de decisão
5. Ajudá-las a
compreender as consequências de suas escolhas em um ambiente não ameaçador e não
punitivo.
<><>
O que atrapalha o desenvolvimento da inteligência emocional das crianças?
Letícia
conta que o principal erro dos pais está na aposta no “método de criação
tradicional”, que envolve uma disciplina mais rígida.
“O
foco na punição, castigo e violência verbal é uma forma mais imediata de
“resolver” o problema, mas que não
prepara a criança para se responsabilizar sobre suas ações. Em relações
nas quais o medo possui um lugar
central na educação, o sentimento de inadequação tem como consequência adultos
pouco preparados emocionalmente e desconectados de seus sentimentos”, alerta a
psicóloga.
¨ Se você
quer que seu filho te respeite quando adulto, precisa acabar com estes 7
hábitos
Durante
a infância, alguns hábitos dos pais — que à primeira vista parecem inofensivos
— podem, na verdade, moldar comportamentos nos filhos que, com o tempo,
desgastam a relação de respeito entre ambos. Por isso, é fundamental repensar a
maneira como as crianças são educadas, com
o objetivo de construir um vínculo afetivo baseado no respeito, que permaneça
até a fase adulta.
O
MinhaVida listou 7 hábitos prejudiciais que você precisa abandonar se quer que
o seu filho te respeite quando adulto. Confira!
1.
Ser excessivamente autoritário
De
acordo com a psicóloga Letícia Isabela, ser excessivamente autoritário não
permite que as crianças compreendam seus problemas e estabeleçam um plano para
suas dificuldades. Além disso, um ambiente autoritário provoca na criança a
sensação de que ela não é ouvida.
“O
estilo de criação autoritário faz com que a relação dos filhos com os
cuidadores seja baseada no medo: medo de apanhar, medo de ficar de castigo,
medo de perder o amor dos pais. Muitas vezes, esse cenário acaba criando filhos
com pouco senso de responsabilidade e motivação”, explica.
2.
Não praticar o que você prega
Parte
da educação das crianças é formada na observação das atitudes. Ao começar a
praticar o que prega, seu filho entende a importância da integridade,
consistência e lhe respeitará. Afinal, não podemos esperar que as crianças
sigam as normas se nós mesmos não as seguimos.
3.
Ignorar os interesses do seu filho
Ao
ignorar os interesses do seu filho, a criança entende que suas paixões não são
importantes, o que pode ser bastante desmotivador. Por isso, manifestar
interesse pelas preferências do filho mostra que suas preferências também são
válidas e importam para você, ajudando na criação de vínculo. Assim, a criança
se sentirá importante e validada.
4.
Evitar conversas difíceis
Alguns
tópicos sempre são evitados pelos pais em uma conversa. No entanto, ao fugir
dessas conversas difíceis, as crianças podem entender que não podem abordar
questões mais sérias com você. Ser aberto com um tópico difícil promove uma
abertura com os filhos, fazendo com que eles percebam que podem confiar nos
pais para tratar qualquer assunto.
5.
Sempre resolver os problemas dos filhos
É
instintivo dos pais sempre querer proteger seus filhos e resolver seus
problemas. Mas esse hábito prejudica a habilidade de resolução de problemas das
crianças, além de transmitir a ideia de que não há confiança para que lide com
as situações por conta própria. Ao invés de resolver os problemas, fornecer
orientações ao filho é mais benéfico, pois fortalece o respeito da criança pelo
adulto e os torna pensadores independentes.
6.
Negligenciar as promessas
Quebrar
promessas feitas aos filhos, mesmo que pequenas, pode abalar a confiança deles
nos pais. Além disso, quando um pai negligencia uma promessa, transmite ao
filho que compromissos não são sérios.
“No
contexto familiar das relações entre pais e filhos, algumas pesquisas na área
destacam algumas habilidades consideradas essenciais: diálogo; expressão de
sentimentos de agrado e desagrado; expressão de opiniões; cumprimento de
promessas; dizer "não", negociar e estabelecer regras; e
desculpar-se”, destaca a psicóloga.
7.
Não mostrar respeito pelos filhos
Se
o seu filho não é respeitado como indivíduo, não há como esperar que seu
comportamento seja diferente. Ao respeitá-lo, você projeta a forma que também
deseja ser tratado e demonstra que o respeito é uma via de mão dupla na relação
entre pais e filhos.
¨ Se você
quer que seu filho te obedeça, precisa incluir essas 6 práticas na rotina da
família
A
criação dos filhos nem sempre é uma tarefa fácil, e é quando os momentos de
birra e desobediência chegam, que os
pais devem ficar ainda mais em alerta. De início, é necessário entender a
origem deste problema que, de acordo com Letícia Isabela, psicóloga do Grupo
Mantevida, trata-se de um processo neurológico.
“O cérebro da criança é ‘inundado’ por emoções
que entram em conflito entre si. É necessário ensiná-la a lidar com esses
sentimentos. Ou seja, ela precisa aprender a habilidade de se regular”, conta
ao MinhaVida.
O
que fazer para que o filho fique obediente?
Letícia
explica que, como a família é o primeiro ambiente social da criança, os pais são os principais responsáveis
pelo desenvolvimento do repertório comportamental dos seus filhos, ou
seja, é com eles que as crianças aprendem como se comportar.
<<<<
Assim sendo, para ajustar o mau comportamento dos filhos, a psicóloga lista
práticas que devem ser indispensáveis dentro da rotina do lar:
1. Ter
diálogo
2. Expressar os
sentimentos (bons ou ruins)
3. Cumprir as
promessas
4. Dizer não quando
necessário
5. Negociar e
estabelecer regras
6. Se desculpar quando
for preciso
“Essas
práticas permitem que a criança compreenda o seu problema e estabeleça um plano
para suas dificuldades. É de extrema relevância que possamos estabelecer um
ambiente no qual tanto os pais quanto seus filhos possam se sentir tão
confiantes que interajam de forma mais honesta e clara. Isso permite que
discordâncias não sejam silenciadas durante a educação. O estilo de criação não pode ser baseado
no medo. Muitas vezes, esse cenário acaba criando filhos com pouco senso
de responsabilidade e motivação”, finaliza a especialista.
Fonte: Minha Vida
Bem Estar
Nenhum comentário:
Postar um comentário