PL do
Estupro': vereadora 'malocrente' expõe silêncio de bolsonaristas sobre pastores
pedófilos
A
vereadora e presidenta do PSDB de Goiânia (GO) Aava Santiago foi para a cima do
absurdo do 'PL do Estupro' e desafiou o autor da proposta, deputado
bolsonarista Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), a se pronunciar sobre os inúmeros
casos de pastores pedófilos e estupradores.
Aava
é mulher pentecostal, membra da Assembleia de Deus e atua com a defesa de
mulheres e das infâncias. Não é de hoje que ela denuncia o discurso
eleitoreiro, para ganhar eleição, e inconsistente dos fundamentalistas e
reacionários de "proteção à vida e à família".
Sobre
o absurdo do 'PL do Estupro', ela gravou um vídeo no Instagram. Ela chama a
atenção para os números alarmantes de violência sexual contra mulheres no
Brasil. "Apesar da subnotificação, um estupro é registrado a cada oito
minutos. Uma estatística semelhante a países em situação de guerra",
escreveu.
"Enquanto
pouco se discute ou propõe para minorar essa tragédia, no Congresso Nacional, a
bancada evangélica se ocupa em tentar imputar como criminosas meninas e
mulheres que passam por essa experiência dolorosa com o vergonhoso objetivo de
'testar' o compromisso do presidente Lula com os evangélicos", comentou.
"É
preciso expor fraturas e questionar até quando iremos aceitar a apropriação
superficial das pautas defesa da vida e defesa da família de forma eleitoreira,
irresponsável e sem eficácia prática. Defender a vida é lançar mulheres
traumatizadas na cadeia enquanto os estupradores estão soltos? Defender a vida
é colocar uma adolescente abusada em risco de morte num parto? Defender a
família é revitimizar meninas violentadas para fazer barganha com o Governo
Federal?", questionou.
"Defender
a família é fazer política pública para a primeira infância. Defender a família
é incluir mulheres que sustentam seus lares no orçamento público. Defender a
vida é dar a uma mulher que foi violentada condições de recomeçar.
• Malocrente e antibolsonarista
Na
biografia da conta dela no X, se descreve: "Estou vereadora; sou
malocrente: maloqueira + crente; socióloga; ativista por mulheres, direitos
humanos e escola pública; flamenguista, esposa, mãe&bonita"
Aava
viralizou nas redes sociais durante a campanha presidencial de 2022, quando
disse que o bolsonarismo busca sequestrar a fé e destruir a comunhão dos
espaços religiosos.
Membra
da Assembleia de Deus, Santiago explicou sua decisão se deu diante da tentativa
do bolsonarismo em "sequestrar a fé" e destruir o trabalho da
comunhão.
Em
outubro de 2022, ela falou sobre o sequestro da pauta cristã pelo bolsonarismo
em uma entrevista ao Estúdio I, na Globo News.
• “EM NOME DE JESUS”: A quase silenciosa
onda de acusações de crimes sexuais que atinge pastores evangélicos
"Existem
situações em que, quando acontece um abuso de uma criança, a criança também é culpada,
porque ela deu lugar. Crianças também têm culpa, têm participação, mas não em
todos os casos. Eu quero deixar isso bem claro.” A fala é do pastor Jonas
Felício Pimentel, líder da igreja evangélica Tabernáculo da Fé, e dita durante
um culto pelo líder religioso.
Imagens
do momento viralizaram nas redes sociais e causaram revolta, inclusive em
personalidade famosas como a apresentadora Xuxa Meneghel. Essa não foi a
primeira vez que a Igreja Tabernáculo na Fé se viu envolvida em polêmica
sexual. Em 2021, o pastor Joaquim Gonçalves Silva, de 85 anos, foi alvo de uma
investigação por abuso e importunação sexual. Ele foi denunciado por quatro
mulheres que frequentavam a igreja. O pastor morreu de Covid-19 em agosto
daquele ano.
Mas
a Tabernáculo não é a única igreja evangélica com esse problema. Pelo
contrário. A despeito do completo silêncio de parlamentares da chamada ‘bancada
da Bíblia’, como o estridente Nikolas Ferreira (PL-MG), uma verdadeira onda de
denúncias de crimes sexuais varre igrejas evangélicas de norte a sul do país.
O
caso mais recente é o do apóstolo Rina, fundador da famosa Bola de Neve Church
– a igreja que usa pranchas de surf como altares e costuma reunir artistas e
atletas entre seus fieis. Rina foi denunciado por uma ex-funcionária da igreja
de abuso sexual, contínuos, repetidos por anos, e ocorridos dentro da
residência do líder espiritual.
Ao
site Fuxico Gospel, especializado em notícias do segmento evangélico, a mulher
afirmou que era tocada pelo pastor antes das tentativas propriamente ditas de
abuso mais íntimo. Ela relata que as conversas começavam com pedidos de
massagem e evoluíam para convites privados e que até o casamento do pastor
acabou por conta de tal atitude.
A
Bola de Neve informou publicamente que afastou seu fundador do comando do
ministério enquanto o caso é apurado. Em nota, informou que seu objetivo é
salvar almas, não destruí-las, e que, por isso, promete ações transparentes na
apuração e resposta ao caso.
Confira
a seguir alguns dos casos noticiados dessa silenciosa (para o debate público)
onda de crimes sexuais cometidos por pastores evangélicos.
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Mais de 50 vítimas em Goiás e no Pará
A
Polícia Civil de Goiás prendeu em 28 de maio o pastor evangélico Dagmar José
Pereira por importunação sexual e estupro de vulnerável. De acordo com a
Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de Senador Canedo, no
interior do estado, ele é acusado de se aproveitar da sua condição de líder
espiritual para cometer os mais de 50 crimes pelos quais é acusado.
Dagmar
é ligado ao Ministério de Anápolis (GO) da Igreja Evangélica Assembleia do
Reino de Deus. Segundo as denúncias, tinha o costume de violentar os jovens que
frequentavam a instituição. De acordo com o site Fuxico Gospel, são mais de 50
vítimas e o pastor foi alvo de um mandado de prisão preventiva e deve ficar à
disposição da Justiça enquanto as investigações são concluídas.
As
denúncias começaram a aparecer nas redes sociais em 15 de maio por meio de um
perfil identificado como “Isabella Sâmara” que reuniu e difundiu os relatos das
vítimas. No mesmo dia, a titular do perfil participou de uma live com um
advogado que garantiu que seu escritório entraria no caso para pedir a prisão
do pastor.
O
nome de Dagmar só foi revelado na quinta-feira, 16 de maio, quando a denúncia
foi formalizada. Dois dias depois ele já era investigado pelas autoridades.
A
Polícia Civil realizou uma série de diligências para apurar o caso e descobriu
que Dagmar tinha um método. Primeiro, ele utilizava sua posição de líder
religioso e espiritual, que conferia confiança junto às famílias, para assumir
um papel de ‘conselheiro dos jovens’. Uma vez com acesso às crianças e
adolescentes, fazia suas vítimas.
Os
crimes são praticados há décadas e as vítimas são meninas e meninos, alguns
menores de 18 anos, de diversas regiões do país. Ouvidas pela polícia, as
vítimas relataram desde beijos de língua forçados até o sexo oral forçado – e
tudo o mais que esteja entre ambos os delitos, como carícias em partes íntimas
e toques no órgão genital do líder religioso.
O
pastor percorreu vários estados durante a sua trajetória de líder religioso.
Dagmar José Pereira começou sua carreira na Igreja Assembleia do Reino de Deus
em Parauapebas, no Pará, como líder jovem. Já naquele momento ele teria
cometido abusos e foi transferido pela liderança da instituição após rumores de
assédios contra fiéis.
“No
início ele era um ótimo líder de jovens e tinha capacidade de fazer os jovens
se aproximarem dele e da igreja. Mas um belo dia ele me chamou na casa dele.
Ele morava do lado da igreja. Eu, inocente, fui. E as vezes em que isso
aconteceu foram todas no susto. Essa foi a primeira vez, mas tiveram outras.
Quando eu entrei no quarto ele foi e me beijou. Um beijo de novela [de língua].
Eu tinha 12 anos, fiquei chocada. Mas teve outro dia com uma oração pela noite,
tipo uma vigília, e nesse dia acabou a energia. Eu estava do lado dele quando
caiu a luz e ele me chamou: ‘vem cá’. Eu fui, de novo, na inocência. Gente, foi
dentro da igreja”, relatou uma das vítimas.
Mas
esses primeiros crimes não impediram que Dagmar ganhasse prestígio na igreja e
deixasse de ser um líder jovem para se tornar pastor. Conforme apontam as
denúncias, ele teria continuado fazendo vítimas em todos os lugares por onde
passou como líder religioso até chegar a Senador Canedo, Goiás.
Em
Parauapebas, onde residiu entre 2007 e 2016, o pastor fez vítimas de 11 e 12
anos. Já em Senador Canedo as vítimas tinham pelo menos 12 anos. Mas ele também
abusou de maiores de 18.
Mas
antes mesmo de entrar para a igreja, ainda em 2005, ele foi indiciado por um
estupro contra um adolescente de 14 anos. O inquérito foi de responsabilidade
da Delegacia de Nerópolis, também em Goiás. Não localizamos o pastor Dagmar ou
sua defesa. Tampouco encontramos pronunciamentos na imprensa. Caso queiram se
manifestar, o espaço está aberto.
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“Unção da sacanagem”
Sinval
Ferreira, de 41 anos, é outro líder evangélico preso recentemente. Em 22 de
maio a Polícia Civil do Distrito Federal o recolheu para o sistema
penitenciário após diversas denúncias de que há tempos ele vinha exigindo
condutas sexuais de seus fiéis sob coação, alegando a esses seguidores que era
profeta e previa a morte de seus parentes num futuro próximo, ocasião em que
pedia para abusá-los sob a promessa de que impediria o óbito dessas pessoas com
seus poderes.
Trata-se
de figura muito popular nas redes sociais, onde acumula mais de 30 mil
seguidores, bastante conhecida no universo dessas igrejas neopentecostais do
DF. Alvo da Operação Jeremias 23, numa referência bíblica que faz alusão aos
falsos profetas que se aproveitam das pessoas, o pastor acumulava dezenas de
denúncias por condutas sexuais inapropriadas, sempre com homens.
Apelidada
jocosamente de “unção da sacanagem”, o ritual realizado por Sinval, segundo as
investigações, era sempre repetitivo. Ele se aproximava de um fiel de sua
igreja, dizia que tinha tido uma visão e que nela um parente do alvo estaria
prestes a morrer, ou ainda, de ficar paraplégico. Diante de um seguidor
assustado, o clérigo dizia, então, que isso se resolveria fazendo um
procedimento que ele chamava de “sete unções”. A primeira delas era sempre
praticar masturbação e sexo oral nesse fiel, o que evoluía e invariavelmente
culminava em um ato sexual completo.
Na
argumentação apresentada por Sinval às vítimas, para que elas aceitassem seus
pedidos nada cristãos, o pastor insistia que “Deus” teria o incumbido de fazer
a tal “revelação” da morte iminente de seu parente, e que o próprio
Todo-Poderoso o ordenava que dissesse a esses fiéis como seriam as “sete
unções” sexuais. Os homens que foram induzidos a transar com o acusado disseram
às autoridades que o faziam por se sentirem desesperados e ameaçados.
Uma
fiel contou aos policiais que Sinval também exigia vultosas contribuições à
igreja, usando a mesma tática de coagir por meio de “castigos divinos” se a
doação generosa não fosse feita. Ela contou que chegou até emprestar uma
pequena propriedade rural para o pastor realizar uma orgia com vários rapazes
da igreja e que comprou uma passagem de avião para ele ir ao Rio de Janeiro.
Sinval
está preso e, segundo o delegado que chefiou a Operação Jeremias 23, responderá
pelos crimes de violação sexual mediante fraude e extorsão, o que pode
render-lhe até 17 anos de cadeia.
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Pastor, sargento e estuprador de vulnerável
Luis
Carlos Lopes de Barros, de 53 anos, é segundo-sargento do Exército e pastor.
Ele foi preso na última quinta-feira, 6 de junho, em flagrante, pelo crime de
estupro de vulnerável.
A
mãe da vítima, uma menina de 14 anos, fez a denúncia na 38ª DP de Brás de Pina
na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo ela, a filha tinha acabado de ser
estuprada pelo pastor. Os policias prenderam o militar no momento em que se
preparava para fugir de sua casa, em Deodoro, na Zona Oeste.
Ele
estava em seu carro, com uma bolsa cheia de roupas, quando foi parado pelos
agentes e conduzido à delegacia. Ele confessou aos policias que mantinha
relações sexuais com a menina desde seus 11 anos. Ele disse ainda que ela é
“apaixonada” por ele.
De
acordo com a 38ª DP, alguns abusos aconteceram no gabinete pastoral da igreja.
Segundo as investigações, o irmão da garota flagrou o militar abusando dela
dentro de um carro.
Luis
Carlos Lopes de Barros é pastor auxiliar numa igreja evangélica de Parada de
Lucas. O local é frequentado pela família da vítima. A adolescente passou por
exames de corpo de delito, de conjunção carnal e ato libidinoso, e, após os
resultados, o militar foi preso em flagrante.
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Pastor Passamani preso por importunação sexual
Acusado
de importunação sexual por uma série de fieis da igreja ‘A Casa’, o pastor Davi
Passamani foi preso na noite de 4 de abril pela Polícia Civil de Goiás, em
Goiânia. Ele é investigado pela Delegacia Estadual de Atendimento Especializado
à Mulher.
Leandro
Silva, seu advogado, revelou ao portal Metrópoles que ainda não sabe o motivo
exato da prisão e que seu cliente, apesar de acusado, nunca foi condenado por
importunação sexual. Para a defesa, o pastor está sendo alvo de uma tentativa
de golpe contra o seu patrimônio. “O que existe, na verdade, é uma briga, um
golpe, para tomar o patrimônio dele”, diz a defesa.
Davi
Passamani, pastor evangélico acusado de importunação sexual.Créditos:
Reprodução/Twitter
Em
dezembro passado ele foi alvo de denúncia de uma fiel. Segundo o relato da
jovem, o líder religioso fez diversas insinuações sexuais contra ela e chegou a
mostrar seu pênis em uma chamada de vídeo. As acusações foram publicadas no
site Fuxico Gospel.
A
fiel procurou Passamani para se aconselhar por conta de uma crise de
relacionamento. E ele rapidamente introduziu temas sexuais na conversa,
conforme afirma a denúncia.
“Do
que mais sente falta no seu relacionamento? […] Por que a maioria sempre sente
mais falta de sexo, mas isso não é problema pra você, né?” disse o pastor em
uma troca de mensagens.
Depois,
Passamani teria questionado a jovem se ela estaria namorando. Ela negou,
segundo o site, para ver até onde o religioso iria. Nas conversas de WhatsApp,
o pastor chega a pedir para que ela gema em áudios e que se toque durante uma
chamada de vídeo. Depois, ele faz uma chamada de vídeo, em que mostra o rosto e
o pênis para a jovem.
Mas
o namorado da fiel estava gravando tudo. Ela então foi a uma delegacia e
registrou um boletim de ocorrência contra o líder evangélico.
"O
investigado ligou de vídeo, momento em que a declarante atendeu e viu o rosto
dele, e em seguida ele mostrou o órgão sexual dele. Após alguns minutos, ele
desligou e ligou de novo via ligação de áudio e continuou falando sobre a
fantasia dele para a declarante; ele terminou de se auto satisfazer e, no
final, ele fez a respiração que estava gozando, depois disso ele desligou a
ligação e continuou mandando mensagens, porém a declarante não respondeu
mais", diz o boletim de ocorrência.
Passamani
já carrega outras denúncias por crimes sexuais, mas nunca foi condenado. Em
2020, uma veterinária chamada Gabriela Palhano denunciou que o pastor teria
enviado mensagens de texto, feito chamadas telefônicas e de vídeo com cunho
sexual. A denúncia foi arquivada. Também em 2020, uma outra mulher denunciou
Davi Passamani por importunação sexual cometida em janeiro de 2019. O pastor
foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás.
Dias
após a última denúncia, na Véspera de Natal, ele apareceu aos prantos nas redes
sociais. Na publicação, anunciou que abandonaria o posto de líder religioso e
presidente da igreja ‘A Casa’, que é um dos fundadores. Logo depois, fundou a
igreja ‘A Porta’.
"Por
meio desta e no sentido de preservar a Casa de Deus e cuidar da minha saúde e
família apresento minha RENÚNCIA ao cargo de presidente e líder religioso da
igreja Casa Ministério Cristão em caráter definitivo, irretratável e
irrevogável para que surta os legais efeitos. Por consequência deve assumir a
liderança da igreja nossa vice-presidente Giovanna de Almeida Lovaglio",
disse em nota.
Meses
depois, em março deste ano, ele foi acusado pela ex-esposa de praticar
violência psicológica. Segundo a denúncia, ele enviava mensagens sem cessar e
se fazia presente nos lugares que ela frequenta para fazer calúnias contra ela
e as novas lideranças da igreja.
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Pastor admite em vídeo ter abusado de menina
Um
vídeo repugnante estourou nas redes sociais em 6 de maio. Um pastor evangélico
da igreja Filadélfia, de Areia Branca, no Rio Grande do Norte, confessa para a
própria mãe que abusou de sua filha.
Durante
o diálogo, que é filmado por um homem não identificado que tenta atenuar a
situação, o pastor acaba confessando aos poucos o abuso. À medida em que a mãe
confronta o pastor com o depoimento da filha, ele vai se abrindo e dando
detalhes.
Pastor
afirma, em um primeiro momento: “eu não toquei nela e nem cheguei a masturbar.
Eu vou dizer a você, eu vou ser bem sincero.” “O corpo dela tá marcado”,
responde a mãe e ele diz: “eu não marquei essa menina”.
A
mãe então se altera e fala: “Ela tá toda vermelha, as partes íntimas dela. A
gente vai levar e se comprovar você já sabe o seu caminho. Você não vai sair
daqui.”
O
pastor, então, começa a contar a verdade: “Por favor, tenha pena de mim. Eu
peguei ela, coloquei na cama, eu peço perdão, eu acariciei ela, mas eu não
toquei nela, não penetrou nem nada. Eu não penetrou, diante de Deus, eu só
lambi”, diz em português errado.
“Você
botou o pênis na vagina da menina, ela contou tudo, todos os detalhes”, retruca
a mãe. “Diga ai, como se isso não fosse abuso sexual”, prossegue ela.
“Amanda...
eu sou fraco, Amanda...”, confessa então o pastor.
Fonte:
Fórum
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